quinta-feira, 2 de junho de 2011

Meus receios sibilinos...

Com a licença do Senhor Paulo Coelho, que brilhante e oportunamente transcreveu em seu blog a menção abaixo, atribuída por J. P. Andrew aos Livros Sibilinos, permito-me o apoderamento, ipsis litteris, do post publicado neste 31 de Maio. Vejamos o que ele postou:


“Faz parte da arte de viver, não barganhar com a oportunidade.
Na antiga Roma, um grupo de feiticeiras conhecidas como Sibi­las escreveu nove livros contando o futuro de Roma. Levaram os nove livros para Tibério.  “Quanto custa?”, perguntou o imperador de Roma. “Cem moedas de ouro”, responderam as Sibilas.
Indignado, Tibério expulsou-as. As Sibilas queimaram três livros e voltaram: “Continua custando cem moedas”, disseram. Tibério riu e não aceitou: pagar por seis livros o mesmo que pagaria por nove?
As Sibilas queimaram mais três livros, e voltaram com os três restantes: “continuam custando cem moedas de ouro”, disseram. Tibério, mordido pela curiosidade, terminou por pagar – mas só conseguiu ler parte do futuro de seu Império.
(Esta versão da história dos Livros Sibilinos é de J.P. An­drew)” (http://g1.globo.com/platb/paulocoelho/2011/05/31/dos-livros/)

Ainda que o post do Senhor Coelho fale por si, mesmo sem licença poética da transcrição, senti aquela coceira que se apodera de meus dedos quando chega perto da meia-noite, e resolvi comentar:

A citação ao livro de Andrew me faz pensar que o Brasil vive, há décadas, uma espécie de “era de Césares”. Assim como Calígula Caesar, Tibério Caesar, Julio Caesar e outros que tais, temos aqui, em terras tupiniquins, os nossos Sarney Cesar, Collor Cesar, Luis Inácio Cesar, Michel Cesar... e por aí afora. Tivessem vivido na verdadeira era dos Césares, certamente pertenceriam às famílias desses soberanos, sempre prontos a requerer quinhões decorrentes do seu suposto “jus sangüinis”, ou mesmo até cometendo suicídio por se haverem constatado cidadãos comuns, sem a menor chance de chegarem ao sonhado trono.

Cabe aqui uma exceção a Sarney César, que certamente compraria a alma de algum notário do “Statum” republicano romano, por alguns patacões de ouro, passando a possuir algum incontestável documento de origem, que lhe conferisse não só o direito a muitas coroas de louros, mas também a oportunidade de morar próximo a todas as brechas que o poder sempre produz.

Se, por um lado, os nossos ‘césares’ de duvidosa reputação podem se considerar tranqüilos por não termos por aqui feiticeiras Sibilinas, por outro, é bom que fiquem espertos, pois o Império Romano, tal qual previsto , um dia desabou – e nunca mais se reergueu. Tanto aqui, quanto lá, os pecados e desejos humanos sempre foram os mesmos: poder sem limites, vaidade desenfreada, ambição, inveja e falta de escrúpulos. Nunca é demais lembrar que a queda do poder e do estilo de vida de civilizações antigas como a romana, a grega, a mesopotâmica, deixaram à humanidade heranças como a democracia, a república, o parlamento, a independência dos poderes e outros institutos importantes para o desenvolvimento da humanidade. Pergunto-me qual será o legado do moralmente decadente Império dos césares verde-amarelos. Que será deixado às nossas futuras gerações, além do futebol e do samba?

Por falar nisso, pensando na sacrossanta e ilibada conduta de todos os nossos governantes das últimas décadas, alguém aí sabe o que é “impeachment” ??? Se alguém souber, por favor, escreva, defina... mande fotos dela, se ainda as possuir, desenhe, jure a sua existência solenemente sobre a Bíblia. Se tiver recortes de jornal falando sobre ela, peça a um perito oficial que ateste a originalidade do seu exemplar, depois registre em cartório e, por fim, se tiver oportunidade de acesso a algum método de fossilização rápida, eternize esse documento, pois a tradição oral, que construiu a relevante história de muitos povos nórdicos, no Brasil é simplesmente esmagada por uma equivocada cultura popular de massa, comandada, quase sempre, pela TV aberta de grande audiência.

Daqui a cinqüenta anos, numa aula inaugural de algum congresso estudantil qualquer, algum sarney césar dirá, convicto, que ‘impeachment’ foi apenas uma palavra inventada pelos norte-americanos, mas que no Brasil nunca existiu.

Ia me esquecendo: Caesar mandou acalmar o povo dando-lhe pão e circo, à "mancheia". Aqui, todos têm cartão do bolsa-família, pra viverem bem a sua vida, na sua casa, graças ao "meu salário, minha vida", que se não for levado pelos impostos, será arrancado do meu bolso pela violência urbana.

E a capivara perde o sono, mais uma vez, e de raiva!

Fui

terça-feira, 17 de maio de 2011

OS LIVRO DO MEC TÁ C’UNS POBREMA

“... e os pobrema dói na zureia... e preocupa as gente c’os futuro da juvintude...”

Quanto mais se terá que suportar, neste país, até que a intelectualidade constituída e publicamente reconhecida se insurja de forma veemente contra o assassinato da língua e da inteligência nacionais?

O país (inclua-me aí, nesse contexto) vem assistindo, silente e conformado, a um bizarro desfile de atrocidades que o poder constituído vem cometendo contra os mais sagrados valores nacionais. Não bastasse o abominável teatro arquitetado de forma terrível para, aos poucos, amortecer nos cidadãos o real sentido da honestidade (veja-se os escândalos e mais escândalos envolvendo os três poderes nacionais, numa escala “nunca antes vista na história deste país”), não bastasse o desrespeito à verdade de fatos estarrecedores que invadem nossos jornais e televisões todos os dias, sempre envolvendo figuras de proa da nossa já esfarrapada República, agora se vem arquitetando um dos piores assassinatos possíveis: o da língua nacional! E atrás dele, uma tendência inevitável, que já começa a se fazer notar nos livros didáticos utilizados pela rede pública: o assassínio da História.

Desde que se conhece por gente, esta capivara que lhes escreve aprendeu a duras penas, em bancos escolares públicos, a importância do respeito à língua, aos livros, à História, à Verdade. Não, pessoas, não tenho a ilusão nem a ingenuidade de querer pensar que exista uma História dita “real”, nem uma Verdade que se pretenda “absoluta”, até porque tanto uma quanto outra dependerão sempre do ponto de vista ou da interpretação de seus relatores.

Não, meus amigos, não me equivoco quanto uso o termo “relator” para que me faça entender, já que num sentido puro sabemos que quem “escreve” história tem uma inevitável tendência de imprimir aos fatos a sua própria visão deles, tanto quanto quem se propõe a escrever sobre a Verdade corre o risco de a estar reinventando. Por isso, o fato que se “relata” vira história e, pelo que entendo, um contexto histórico que se relata é o prenúncio de uma Verdade. E, aqui, penso que cabe uma breve digressão sobre o destino de estados nacionais que faliram ao longo do tempo – ou que vivem em constante estado de moribundância. Tal foi a falência do poderoso Estado soviético, tal é a triste situação de Cuba. Há ainda muitos exemplos modernos de como  se destrói a liberdade de pensamento de um povo, anestesiando-lhe a vontade, negando-lhe acesso à informação de qualidade, como na Venezuela de Chávez (e seu joelho adoentado), na Bolívia do cocaleiro Morales... e por aí afora e adentro da América Latina.

Ainda aturdido pela repercussão da bizantina e inacreditável situação dos livros de português aprovados pelo MEC recentemente, que chegaram ao público estudantil com a missão clara de destruir a língua portuguesa, talvez para ficar mais fácil a compreensão da doutrina que se lhes pretenda impingir num estágio futuro do “esquema”, caí de costas ao ler hoje na Folha matéria que reportava o desencontro entre o Ministro da (?) Educação (?) e os integrantes da Comissão de Educação do Senado, que preendiam obter esclarecimentos do ministro acerca dos livros aprovados pelo governo federal que criticam a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e rasgam elogios ao governo Lula. E só me vem a clássica e tão repetida pergunta: “Que país é esse?” Que fique aqui bem claro que, tanto quanto não professo religião petista, também não estou alheio a muitos dos equívocos do neo-liberalismo FHC.

Na dita comissão, se fazia presente o Sr. Roberto Requião, senador pelo estado onde nasci. Nunca morri de simpatia pelo Sr.Requião e também nunca fiz segredo disso nos meus círculos de convivência, mas dei a mão à palmatória ao ler que foi o único que teve a coragem, em nome da comissão, de cancelar o encontro ao ver que o ministro não comparecera, limitando-se a enviar representantes, cujas capacidades não questiono, mas que certamente não traziam mandato para responder institucionalmente pelo ministério.

Como bem informou a Folha, uma das exigências do MEC (sim, do próprio MEC) para aprovar os livros é que não haja doutrinação política nas obras utilizadas. No entanto, o livro "História e Vida Integrada" enumera problemas relacionados a apagão de energia e crise cambial, durante o Governo FHC, além de tecer duras críticas às privatizações. Já o capítulo de livro da ONG Ação Educativa, intitulado "Por uma Vida Melhor", diz que, na variedade linguística popular, seria plenamente admissível a frase: "Os livro ilustrado mais interessante estão emprestado", num raro exemplo de inaptidão de seus autores para ensinar a língua que se fala e se escreve (ou dever-se-ia) no Brasil. E o pior é que o MEC, que supostamente avaliou e que, presumo, deveria recusar o livro em questão, não só o aprovou como liberou a distribuição a 4.236 escolas do país.

Estupefacto, não mais que 5 ou 6 minutos depois de ler a matéria, deparei-me com outra, não menos bombástica, dando conta de que o Sr. Lula da Silva fará palestra nesta quarta-feira numa reunião de bilionários latinoamericanos e seus herdeiros na ilha de Comandatuba, na Bahia. Ele foi contratado para participar do 9º Encontro de Empresários da América Latina - Pais e Filhos. Em link da mesma matéria a Folha revela que o ex-presidente aceitou proposta de US$ 500 mil (isso mesmo, quinhentos mil dólares), para fazer uma palestra na Coréia do Sul, atividade que, conforme cálculo do próprio PT, segundo a Folha, permitiria ao palestrante ultrapassar a cifra de seu primeiro milhão de dólares, apenas quatro meses após ter deixado o governo.

Resumindo, muita gente pode ter sido correta e politicamente doutrinada a detestar as “zelite”, mas os doutrinadores certamente sabem o quanto valem os dólares que ela tem para gastar com cachês de palestras. Confira no link... http://www1.folha.uol.com.br/poder/910982-lula-ganhara-us-500-mil-da-lg-para-dar-palestra-na-coreia.shtml.

Numa indiscutível e indisfarçável demonstração de “complexo de Zelig” (assista ao filme de mesmo nome - Zelig, uma obra-prima de Woody Allen), os seguidores de Saddam Houssein, militares ou não, todos usavam bigode. Aqui, aparentemente vítimas da mesma doença, muitos políticos nacionais ceceiam (do verbo 'cecear'), usam barba cerrada e se dirigem sempre às multidões na forma mais “politicamente correta” por eles inventada: - Bom dia a todos e todas! (sic) Só posso deduzir que o significado da expressão “comum de gênero” nunca foi ensinado em suas escolas, bem como nunca foram informados de que a palavra presidente não é ofensiva à feminilidade de ninguém.

Capivaraf pa vofêf !!!

Fui 

domingo, 15 de maio de 2011

O ESTADÃO E O JOELHO DO CHÁVEZ

Dentre os maiores veículos de comunicação do país, o Estadão.com.br está na lista de feeds que recebo diariamente, com notícias do Brasil e do mundo. Preferências editoriais à parte, ninguém negará a importância do site, a competência de seu corpo editorial, nem a variedade de assuntos abordados nas matérias. Mas quero aqui registrar meu tímido “grito de capivara” contra a exagerada importância que o site vem conferindo, nas últimas 48 horas, ao estado de saúde do joelho de Hugo Chávez.

A continuar nesse ritmo, se o troglodita bolivariano chegar a passar por uma cirurgia, temo em pensar que terei de ler e aturar exaustivos comentários sobre o número de pontos com que o médico suturou a intervenção.

Aqui no Brasil, temos muitos joelhos a serem comentados e debatidos – joelhos doentes de diversas de nossas instituições, que lamentavelmente vêm claudicando há anos, devido ao abandono do estado ou ao descaso que nós próprios demonstramos para com elas. Quem dará jeito no joelho da nossa Saúde? Quem dará jeito nos 2 joelhos da nossa Educação, que já parece habituada às muletas que lhe sustentam há décadas? Quem resolverá o problema do inchaço crônico no joelho da nossa política fiscal? Quem irá preocupar-se em dar solução conveniente à nossa manca Previdência, que já vem de muito a exigir uma prótese para manter-se andando? Que solução foi dada aos joelhos machucados ou amputados de dezenas de brasileiros massacrados pelos desmoronamentos que acontecem todos os anos nas regiões serranas do Brasil?

Fique aqui o registro do meu sincero desprezo pelos problemas ortopédicos do Sr. Chávez. Renovo aqui a minha confiança na competência e capacidade de denúncia do Estadão.

Inté!

Tupa – a capivara claudicante...

Saudades dos bons dias de sol!
Lá fora, o céu chora sobre Intermares... Só o blog ganha com isso!


As capivaras estão todas felizes com água de todos os lados. Mas praia que é bom...


Tupa

CABEDELO - Conheça a esquina que derrete...

Falar em pontos turísticos inusitados da Paraíba é quase uma redundância. Pense no que significa viver em uma terra onde se pode apreciar marcas profundas da passagem dos dinossauros, curtir uma praia caprichosa que, de tão ciosa de sua própria preservação, guarda-se todos os dias, sob a maré alta, para revelar-se linda, de novo, no dia seguinte... E que dizer da sensação de saber-se próximo, muito mais próximo da África do que qualquer americano, seja do norte, do centro ou do sul, quando se visita a pequenina Ponta do Seixas? Não vou aqui dedicar muito tempo falando de todas as maravilhas que a Paraíba mostra para aqueles que a visitam - ou que com ela mantêm um romance, como eu. Dedico-me agora, apenas, ao inusitado! 

A eficiência administrativa de um certo prefeito conseguiu transformar um dos principais cruzamentos do bairro cabedelense mais próximo de João Pessoa em um ponto turístico assaz diferente: trata-se da esquina da Avenida Oceano Atlântico com a bela (e judiada) Avenida Mar Vermelho. Pois esse cruzamanto, pessoas, é a famosa esquina que derrete! Poderia ser também chamada de "esquina sonrisal" (alusão a um certo viaduto de João Pessoa que nunca ficava pronto, no passado, porque a obra desmoronava). A tal esquina, para tornar-se ainda mais divertida e emocionante, não apenas derrete ao sabor da chuva e do tráfego, enchendo-se de buracos novos a cada semana, para fazer companhia aos mais antigos, mas também abriga uma piscina pluvial permanente, desafiando os motoristas a tentar adivinhar onde é que se encontram os buracos mais recentes, escondidos por debaixo da água barrenta que faz morada rente ao meio-fio. 

Morador de Intermares, acostumado a transitar por aquela região, este blogueiro é um dos muitos cidadãos cabedelenses que se divertem, todos os dias, nesse verdadeiro "rallie" proporcionado pela administração municipal. Há alguns dias, a extensão do buraco formado havia obrigado à colocação de placas interditando uma das vias para o conserto, o que obrigou os motoristas a invadir metade da pista contrária, naquele trecho, sem nem ao menos contarem com o apoio de alguma sinalização através de cones ou outra alternativa qualquer. Nem é preciso dizer que a interdição e o novo reparo não deram em nada, pois após 4 ou 5 dias de confusão no local, a via ‘reparada’ foi liberada e os buracos, alegres, retornaram aos seus lugares, mais robustos, mais perigosos para pneus e suspensões dos veículos, mais indecentes do que antes. 

Já ouvi histórias e argumentos escabrosos, como os que justificam o abandono de Intermares pelo fato de seus moradores trabalharem em João Pessoa – e lá votarem! Mas não se esqueça a administração do município com o maior PIB da Paraíba que o nosso IPTU não é dos menores, ainda que tenhamos a impressão de que esse tributo não faz falta aos cofres municipais, pois os carnês foram entregues há poucos dias, neste mês de Maio. Além do mais, conheço muitos moradores do bairro que, como eu, aqui votam, aqui abastecem as suas geladeiras, aqui aparam os seus cabelos ou fazem as unhas. E é para Camboinha, Poço ou Jacaré que os intermarenses levam suas famílias quando chega o verão. É também para essas praias que levamos nossos amigos que chegam de fora, quando queremos gastar nosso suado salário num bom caranguejo e uma cervejinha gelada. 

Não foi uma nem duas vezes que ouvi comentários de vizinhos, que assim posso resumir: - João Pessoa nada pode fazer por nós e, pra complicar, parece que Cabedelo não nos quer!

Já estudo seriamente a hipótese de dar início a uma luta que vise transformar Intermares numa espécie de Zona franca, já que estamos assim, de tal forma abandonados. 

Pois bem, meus amigos, a menos que o aquecimento global determine de forma diferente, Areia Vermelha estará sempre lá, sorrindo para Camboinha, alternando suas aparições com aqueles misteriosos momentos em que se recolhe, sob a maré alta, para ressurgir convidativa no dia seguinte. O por do sol sempre acontecerá na Praia do Jacaré, ainda que os bares de lá se retirem, ainda que Jurandy (Deus o conserve por muitos e muitos anos!) não consiga eleger quem o suceda na execução de Ravel. Entretanto, há razões para crer que o fenômeno da esquina que derrete possa chegar ao fim com a eleição do próximo prefeito. Portanto, se quiserem conhecer a esquina-sonrisal, apressem-se! Nunca é demais lembrar que a atual administração de Cabedelo já se encontra para além da metade do seu segundo (e derradeiro) mandato – queira Deus! Até lá, haja areia, haja brita, haja pneu e suspensão!

Capivaras pra você!

Mergulhei!

Tupa

Livre-pensar é a melhor forma de ser ...

Muitas coisas na vida nos conferem a possibilidade de uma guinada - um novo amor, uma viagem, uma nova profissão, uma descoberta inesperada sobre alguém ou alguma coisa que julgávamos conhecer plenamente. 

Tenho vivido intensamente a vida, de guinada em guinada, experimentando todas essas opções que a própria vida me oferece. Foi assim que abracei Curitiba (e fui por ela abraçado), foi assim que aprendi a amar Brasília, foi assim que cheguei à Paraíba, trazendo comigo uma estranha sensação de estar retornando pra casa. Da internet, tenho tido sempre a oportunidade de retirar muita coisa que me alimenta a curiosidade, o espírito, a necessidade de atualização profissional... e por aí afora. E, como qualquer mortal razoavelmente 'ligado', cada vez me embrenho mais nesse universo de bits, downloads e afins. 

Agora, ao invés de continuar apenas tirando e tirando da rede, resolvi que chegou o momento de começar a colocar alguma coisa no ar. E, pensando assim, cheguei à conclusão de que o que mais me custa é ao mesmo tempo a coisa mais fácil que tenho pra compartilhar: minhas idéias - a ideiadacapivara!

Estarei sempre por aqui, postando alguma coisa, livre das amarras dos 140 caracteres que escravizam o mundo. Beberei todos os comentários que chegarem, por mais ácidos que sejam, pois estou certo de ser aquele que mais ganhará com essa experiência. 

Até qualquer hora! 

Capivaras procê !!!

Tupa